Novela Carrossel
Em 1991, estreava na TVS (sbt) a novela infantil mexicana Carrossel, produzida entre 1988 e 1990 pela Televisa. Foi sucesso imediato. A atração chegou a incomodar seriamente a programação da Rede Globo, que precisou tomar atitudes de caráter emergencial para frear a perda repentina de audiência, migrada para a emissora rival.
A novela foi um fenômeno tão retumbante que virou matéria de capa na revista VEJA, em sua edição nº 1.186, datada de 12 de Junho de 1991.
Mais do que uma novela, era um programa infantil mesmo. Os diálogos iam direto ao ponto, o caráter de cada personagem era definido assim que ele aparecia em cena pela primeira vez. Bom é bom, mau é mau.
Carrossel falava de problemas do dia-a-dia do público: do menino que não fez a lição de casa, do pai que não tem dinheiro para comprar uma bola de futebol para o filho, da menina que tem dificuldade em se enturmar na classe, do garoto frágil espezinhado pelo grandalhão na hora do recreio.
A novela era destinada ao público mirim, mas como todo adulto já teve uma experiência escolar ele pôde se identificar com as situações mostradas em Carrossel.
Chico Anysio já explicou o sucesso de sua Escolinha junto aos adultos com esse argumento. Escola é um filão rico nas artes. Ele está presente tanto no romance O Ateneu, de Raul Pompéia, como nas histórias em quadrinhos de Charlie Brown e em filmes como Ao Mestre com Carinho (alguém ainda lembra de Sidney Poitier no papel de professor?) e Sociedade dos Poetas Mortos.
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